Ramp – Centro Cultural S. Mamede (10 de Abril 2009)
O São Mamede recebeu na passada sexta-feira mais uma noite dedicada ao Metal. Black Burn Hate e Hacksaw abriram a noite da sexta-feira santa que se tornou rapidamente escura e pesada com o concerto memorável dos Ramp.Vinte anos passaram desde a formação inicial dos Ramp em 1989. A banda do Seixal que resistiu a períodos menos bons continua a ser uma das maiores do metal nacional. Agora constituída por Rui Duarte, Ricardo, Caveirinha, Tó Pica e Paulo regressou aos discos originais após seis anos de interregno de lançamentos.
“Visions” é o nome do novo álbum e reflecte o período mais recente da história dos Ramp. Rui Duarte considera este trabalho o mais negro da banda e diz que não é por acaso – mais guitarras e um trabalho mais áspero porque é assim que a banda se sente.
Vinte anos de metal alternativo em concerto
Passavam poucos minutos das 23h, quando Rui Duarte e os restantes elementos entraram em palco. As bandas anteriores já tinham animado bastante os metaleiros, vimaranenses e não só que estavam presentes na sala, bastante preenchida.
De vinte anos de carreira e meia dúzia de álbuns, os Ramp seleccionaram um alinhamento bastante completo e distinto dos trabalhos realizados. Dos mais variados temas, tocaram dos álbuns «Nude», «Evolution, Devolution, Revolution», «Thoughts», «Intersection» e do mais recente «Visions». Ainda foi possível ouvir a cover «Anjo da Guarda» do António Variações presente no EP Planet Earth.
Após duas horas de concerto terminaram com a interpretação de «Run Like an Egyptian» um tema original das Bangles.
Rui Duarte comprovou a excelente forma que está. Dominou por completo o palco sendo sempre bastante correspondido pelo público presente, que acompanhou a maioria dos temas em cânticos e saudações.
Texto e fotografia
Edgar Costa
Fonte
www.frequenciamaxima.com
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